sexta-feira, 23 de março de 2012

A minha

Pare e Repare

Buscam despir a verdade incessantemente;
A cada oração
A cada elucubração de boteco
A cada axioma

Há um perverso mistério que instiga, seduz e me conduz.
Sua Identidade é enigmática,
Provoca uma experiência dicotômica; transcendente e imanente

São vibrações intimas inconscientes que constituem o caráter humano.
Cientificamente se estabelecem categorias da fenomenologia de estudos doutrinários, logosóficos e sociológicos.
Espiritualmente, é o despertar para a missão que nos foi concebida.

A questão flui a partir das experiências passionais pretéritas, quiça futuras.
Há a pretensão de que esta se revela.
Sua preliminar é uma inquisição tortuosa,
Uma via ascendente que nos direciona à Ideia.

Uns mantêm-se reféns,
Outros dominam-se.

Alguns pervertem-se, depravam-se.
Enfim, conhecem a si mesmo,
O Ente em si, livre.

Seria esta a via para o deparar-se com o estilhaço do provérbio Iraniano ??                                           (A verdade é um espelho quebrado)

Se em cada cabeça há uma sentença, creio que há um fundamento nesta busca demasiada...
Outrora, nossos antepassados justificaram e diagnosticaram o devir de nosso bem comum.
Entretanto, esta expressamente incutida a aspiração de um princípio particular ou Universal que reja nossa vida em face ao estado pleno da felicidade.
Anjinho nas nuvens / Ilha - PR 

Renda-se à verdade que ecoa e pulsa em sua essência.
Manifeste suas intensões e revele-se.
Há um mundo ansioso por mentes responsáveis com o compromisso de Ser o que se É.


Érika da Silva Borges Guimarães

sexta-feira, 16 de março de 2012

Gaia em mim. Gaia em nós

Tribo dos Tucanos - AM

O misticismo sob a germinadora que semeia a vida.
No relicário do ventre, se traduz sua complexidade.

  Incorpora-se o atemporal despertar.
Provoca e Evoca.  
Gera poder e entorpece os entes.

Seus trejeitos findam por contagiar saudosos poetas,
Inspiram gozos vertiginosos de fascínio.

 Logo, a malicia perverte e corrompe;  sobretudo, o próprio Ser.

Transvertem-se em Deusas, Soberanas, Rainhas
Com suas virtudes, defeitos e vícios
Desnudam e magnetizam suas intensões com apenas o olhar.

Saudosa Força da Fraternidade Universal,
Sua natureza cármica plasmada pulsa com ardor sob o solo da Divina Gaia. 
Guie e contente os seus com a fonte do labor do fluído espiritual!
Que reine o consciente mistério da missão destas que semeiam a Luz...
Prainha - RJ


Érika Silva Borges Guimarães

quarta-feira, 7 de março de 2012

Códigos


Chave da casa de um Lar Abençoado - CE
 O enigma do silêncio
 Da introspecção 
 Da codificação
 Da expressão


 A Esfinge racional,
 Emana o tênue ciclo espiritual, cósmico e carnal.
 É demasiado humano.


  
                                                   É o êxtase do corpo físico, etérico, mental e emocional.
                                             Se plasma a vitalidade em sua potencialidade.


                                          Existe subjetividade aos olhos de quem vê
                                           Existe objetivo na mente de quem crê


                                      O autor se expôs!
                                      Se retrata e se prepara
                                      À espreita beira o curioso prognóstico linguístico com suas caras, faces e facetas.

                                     Examina-se a consciência
                                     Lê-se o inconsciente 

                                    Profetiza-se a inspiração da vibração
                                    Uma' verdade circundada pelo julgamento de terceiros'
                                    Os nervos afloram, florescem e desabrocham 
                                    O código ainda nos escapa.


Érika Silva Borges Guimarães


terça-feira, 6 de março de 2012

Ser Querer Merecer

Absorto em mim,
Ecoa o ensejo de confrontar-me.

Manifesto a busca insana da razão;
A minha razão.

Concentro, enfrento, lamento e reinvento.

Rumo à bica da Ilha

Absorto em mim,
Flama o vício do meu bem querer.
Sinto ressoar a súplica da vontade.
Me perco, no desejo de vontade.

Reconheço minha razão.
Assumo a dignidade que mereço

Contraio-me
Como num parto
Retifico quem sou
Disciplino quem sou
Busco o que Sou
Ainda que, só saiba onde chegar.


Érika Silva Borges Guimarães

domingo, 4 de março de 2012

Luz de Alumiar


Labareda da Oca - AMAZONAS
Quanta obscuridade paira o desconhecido
Quanta luz há na escuridão

A luz que alumia e abrasa
A luz que alumia e floresce

Hesito perplexa

A luz que queima, purifica
A luz que cura, transmuta
A luz que cega, conduz

O fogo que arde sem se ver é fruto de nosso ser ?

Hesito perplexa

Consciente ou inconsciente manipulamos a frequência e vibração desta chama
Há um chamado místico que soa em nossa essência
O entorpecemos diante ao prisma artificial

Perplexa, avisto:

Quanta luz há na escuridão!

Érika Silva Borges Guimarães

Caçadora


A existência me condena
A busca dos fins são por sua vez, o despertar de uma vida
Vida esta que anceia cumprir sua missão
Missão declarada no acaso
O acaso que beira o Caos Ordenado

A renúncia, é injuria
A aceitação, é plena
A ação, é provação
A reflexão, é aprendizado
O ensinar do aprender, é meu reencontro.


Dunas em Florianópolis - SC 

Érika Silva Borges Guimarães

Odara


Capitão Reinaldo


PRA O CORPO FICAR ODÁRA

  





  Aos braços da Divina Mãe.
                    Diante a obra da Criatura,
                    Perante a benção do Pai,
                    O Mar respingava sua bronquidão em Odara(nome do Barco).
                 

                  
                     
       

Barco Maré Alta
                                                           Embalando seus filhos em sutil transe, do corpo Físico ao Etérico.
                                                       Nutri-se deste oceano a energia em suma potencialidade.
  A vitalidade desta força se plasma em anseios pelo solo firme.
  O Thauma(espanto) do primeiro suspiro em que nos rendermos à imensidão do infinito mistério.
  O segredo dos sete mares, fomenta a busca da revelação da    Essência do Cosmos.
                                         

 

   Remanesce o inócuo silêncio do aplaudir das ondas, que brincam ao mantrar.
   O vento conduz a brisa que desperta e descarrega o mau que alí está.
   O corpo se faz Odara(figurativo/paz tranquilidade).
   A terra à vista emana o carma tautológico diante a invigilância do frenesi global.



  Os passageiros carregam na bagagem os fragmentos do elixir da vida.
  A ferramenta incutida lapida o encontro dos mundos e submundos.
 Eis a dádiva Odara.
 Eis a missão da Ilha Encantada.


                                                       
                                               Érika Silva Borges Guimarães