sábado, 25 de abril de 2015

De: lírio

Se te distraio
É quando me traio
Em dejavu no teu abraço nú

Conheço bem o bailar de teus cílios
Olha de borboleta Romano
Pupila curiosa que se estremece de desejo    
No princípio recita versos

Saúda o sol

E molhados de mar

Foge com as ondas

Dizendo ser um jovem pássaro que voa manso como o rio!
E é então que eu me dis.traio...


Pedra do Papagaio









segunda-feira, 13 de abril de 2015

Que MAR.av.ILHA


Com licença poética
Mas se eu pudesse me descompor
Eu não seria mais um sujeito
Desnudaria minha razão
E seria o imperativo vento.
Em tempo,
Desarmaria os relógios,
As ordenaria serem bussolas!


E partiria na busca do tempo perdido longe das aguas do mar

Me chama



Aonde vaga o breu do lume
Acende uma chama
Com a malicia de uma mulher

Sua danca com o vento me chama
Na transa

Uma faísca d realidade me queima a alma
De ser e estar luz em meio ao breu
Aonde o vagalume vaga







Nuances

Uma tela em branco
Um espelho
Eis que surge vc entre o pincelar de meus dedos

Te desenho com traços fortes,



Como o encontro do mar com a pedra
E eu no espelho feito pedra
Ansiosa pra te atingir e tingir
Você como o mar
Mareando seu encanto nas ondas de teus cachos 
Se expandindo a cada toque de cor
Então me vejo gruta
A espera da luz da maré me invadir
A cada sombra, curvas te fazem mulher.
No espelho
                                          Eu pintada e um quadro sem moldura pra se colorir 

Flor(indo) SÓl




A rainha dos trovoes anuncia sua chegada
O balanço da rede acaricia o vento que se arrasta até a face da flor,
Que sempre dança e canta aos gritos quando gira o sol
Flor.indo partiu o seu amor sól
Despetala, a gota da lagrima de seu pai céu a regou
Descabelada ela desceu pro asfalto, suspirou, floresceu e foi colecionar trovões
O sol sempre gira em silêncio e ela morre de amores pelo vento

;se as pessoas fossem chuva, eu seria garoa e ela trovoada;