Abro um vinho,
Avisto a nuance de tuas páginas desgastas pelo tempo
Me sento
Ao vento, em meio tempestuosa chuva de intenções te poso ao ventre
Te folheio
Faminta por cores e verões
Escorre nas mãos, seio e ventre o rubro pigmento tinto de novas estações
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Samba sem DÓ
Sem pranto,
SI faltar samba no pe
veste a nota sem DÓ
requebre de RÉ
canta LA o samba no SOL
terça-feira, 10 de junho de 2014
Bailarina Sol
Dançarina cósmica
seu corpo canta magia
no ritmo de poesia
Ouço um soneto em teu piruetar
quando rodopia aos ventos,
ao bailar com cada partícula do ar!
No olhar rítmico,
o nuance transe mítico.
Miro seu passo
Ah, Porta-Bandeira está só,
mas sem Dó
ela samba no pé
e desfila em Ré
até sem Mestre-Sala
Sua nota brilha em Sol!
mas sem Dó
ela samba no pé
e desfila em Ré
até sem Mestre-Sala
Sua nota brilha em Sol!
sábado, 7 de junho de 2014
Objeto
um livro grosso
de capa pálida.
te leio em braile
toco em tuas obscuras notas de roda-pé
rasgo teu futuro,
e o desconjugo, letra a letra
a cada página
canto teus versos
abusando do verbo amar
o transformo em meu pretérito,
quase perfeito
no leito de meu peito
cada palavra da tua cartografia do desejo
se torna minha história singular
No presente, somos íntimo pronome do plural
No futuro seremos cartas rasgadas no lençol
Horizonte
Chove aqui dentro
Gotas de sonhos
em tempestuosa realidade
em banho de fogo
Neste horizonte
Tribo - AM |
as pegadas desnudas
em solo de florestas virgens
estão distantes, só a miragem
é tudo devaneio dos sentidos
Sinto o perfume de ilusão
contornando as nuvens do meu céu
O sol, continua a iluminar minha sombra
terça-feira, 25 de março de 2014
Dose de flores
Ah, meu amor quando tu flores deixar florir teu sorriso
Desabrochará em mim um broto de esperança
Dentre o abismo de nosso mar
a correnteza nos guiará
adentro nosso âmbar
Teus cintilante olhar fresco ônix
incendeia a perfumosa treva dúbia de teu ecosistema
Tudo entre sombras-
Flora, fauna, fera
Pétala, espinho, humus
A exentrica essência
dos rios que choram
entre nascentes
Escuta aos berros a ira do ar
que avoa à despetalar
o sorriso de meu broto.
o sorriso de meu broto.
terça-feira, 18 de março de 2014
Lua de Iemanjá
Flor Angêlica, perfumou na Lua cheia |
No nuance contorno do brilho cintilar do teu corpo
tateio as erupções desnuda da luz de teu seio
enebriado do éter de teus poros
ardente e perverso
sinto a angélica brisa do espiral de teus sonhos
manso como o bailar do Mar(cos)
no delírio de teu ventre
avisto pescadores lunares
amalgama a onda que ecoa
o espasmo do espaço
em gozo, banhado de luar
à espreita do desejo minguar
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Mayã, fada flor.
Quem te contempla fada
vê desabrochar a cada sorriso uma flor
Quem te sente fada
aprecia vibrar a cada olhar uma cor
Quem te toca,
evoca
a cada toque, um sabor.
O fado de te ter fada
brota espinho de ardor,
alimento de luz
gerador de calor
Sinônimo de amar
é te Ser
Mayã
fada
flor
cor
sabor
ardor
AMOR
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Tom
Sendo instrumento
ao toque,
na via curva dos acordes
pulsa a vibração
do onírico hematoma em canção.
Surra aos ouvidos
o silêncio dos corpos
que dançam,
que dançam,
passo à partitura do dia,
para se (en)cantar a poesia.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Lua Nova
Nova como a lua,
expondo a carne crua.
Incendiando o véu,
des.compondo céus.
retoco
>o foco<
do breu.
Transo constelações,
Fluidifico as razões e...
assopro
a sinfonia que rege o ar
afim de respirar
o amanhecer,
até me alumiar.
até me alumiar.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Um dia.
Um dia de prosa,
submersos na areia
colhendo sí-la-bas,
dançando aos berros
em versos enebriados de vida
Um dia de prova
submersos em si,
(re)colhendo im.pressão,
aprisionados no tom da alvorada
Um dia de transe,
(en)colhendo ex.pressão
ex.PULSA.ndo a ânsia
de re-ter
a transa
sinfônica da raíz da vida
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